Andréa Maria Bruno

Título


Análise de Cisalhamento em Vigas de Concreto Armado

Orientador(es)


Ibrahim Abd El Malik Shehata e Lídia da Conceição Domingues Shehata

Resumo


Neste trabalho são abordados os métodos mais utilizados para calcular a resistência ao cortante ou dimensionamento da armadura transversal de vigas sem força normal e de altura constante, todos eles baseados no modelo de treliça, tendo ou não parcela corretiva. E feita análise sobre o ângulo das diagonais comprimidas com o eixo longitudinal da viga. Para os métodos de cálculo que consideram o cortante resistido apenas pela ação de treliça, foi determinado o ângulo da expressão de resistência ao cortante dada pelo modelo de treliça que leva a ter-se resistência igual a experimental. As faixas obtidas para os ângulos assim determinados são comparadas com as propostas na literatura. Para os métodos de cálculo que admitem que apenas parte do cortante e resistida segundo a ação de treliça e a outra parte e resistida por outros mecanismos (método aditivo), foram feitas duas analises. Numa determinou-se o angulo das diagonais comprimidas do modelo da treliça que leva a mesma resistência que a obtida por esse método, tomando-se para esta resistência a experimental. Na outra, verificou-se que ângulo, em vez do de 45° adotado no método aditivo, levaria este método a fornecer resistência ao cortante igual a experimental. Os dois métodos da NBR 6118-01 para avaliar a resistência ao cortante ou calcular a armadura de cortante de vigas são também comentados.

Abstract


This work presents a study on the most commonly used methods for calculating the shear strength or designing the shear reinforcement in beams without normal force and with constant depth, all of which are based on the truss model, with or without the concrete contribution. The influence of the strut angle on the results of the models is investigated. For the models that do not count for the concrete contribution, the strut angle that leads to an estimated shear strength equal to the experimental one is determined. The obtained ranges of this angle are compared with the ones recommended in the literature. Two analyses are made for the models that take into consideration the concrete contribution for the shear strength. In the first, the strut angle of the truss model that leads to the same shear strength as those models is determined taking the shear strength equal to the experimental one. In the second, the strut angle for the model with concrete contribution that, if used in the place of the admitted 45°, leads to a shear strength equal to the experimental one is found. The two methods of the NBR 6118-01 for evaluating shear strength or designing the shear reinforcement of beams are also commented.

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