Tayro Zonta Nascimento

Título


Comportamento em Laboratório e em Campo de uma Argila Muito Mole Estabilizada com Cimento


Orientador(es)


Marcio de Souza Soares de Almeida


Resumo

O Processo de Estabilização de Massa vem ganhando força no Brasil nos últimos anos, em situações cada vez mais desafiadoras, quando o assunto é a execução de obras em terrenos com a presença de solos muito moles superficiais. Este trabalho apresenta resultados de estudos realizados em solo muito mole estabilizado com cimento seco. Corpos de prova foram moldados em laboratório com a mistura de diferentes concentrações de cimento com solo, submetidos a condições distintas de cura, para realização de ensaios de compressão simples e determinação dos valores de resistência. No campo, foram realizados ensaios de resistência in situ e coletadas amostras indeformadas do solo estabilizado para realização de ensaios de compressão simples. A campanha de ensaios de laboratório demonstrou que os resultados da estabilização do solo muito mole, pela utilização de um cimento de alta resistência inicial, são diretamente afetados pela quantidade de cimento e pelo pré-carregamento na fase de cura, o que não foi observado para o tempo de cura. Ficou claro que a adição de cimento ao solo muito mole, de baixíssima resistência, proporciona um importante ganho de resistência e rigidez em laboratório, porém muito maior do que ocorre em campo, colocando em xeque a homogeneidade do processo.


Abstract

The Mass Stabilization has been gaining force in Brazil in recent years, in increasingly challenging situations, when it comes to the execution of works on areas with the presence of very superficial soft soils. This dissertation presents studies on very soft soil stabilized by dry cement mixture. In the laboratory specimens were prepared by mixing different cement concentrations with soil, subjected to different curing conditions with strength measurements made by unconfined compression tests. Field strength tests and undisturbed soil samples were collected in situ and unconfined compression tests were also performed. The laboratory tests campaign demonstrated that the soft soil stabilization with high strength cement is mainly affected by both the amount of cement and preloading during the curing phase, but not by the curing time. It was clear that the addition of cement to very soft soil, with very low resistance, provides a gain of strength and stiffness in laboratory, but much greater than occurs in the field, putting in check the homogeneity of the process.


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