Fernanda Figueiredo Farias

Título

Migração Reversa no Tempo com Amplitude Ponderada pela Iluminação


Orientador(es)

Webe João Mansur

Djalma Manoel Soares Filho


Resumo


Esta dissertação apresenta um algoritmo de migração reversa no tempo implementado no domínio da frequência em 2D. Baseado na formulação de quadrados mínimos para a migração, propostas para correção das amplitudes sísmicas são apresentadas através da aplicação de pesos de migração apropriados. Os pesos de migração são encontrados a partir de diferentes aproximações para a derivada segunda do funcional de quadrados mínimos (hessiana). Considerações como cobertura infinita de receptores, modelos geológicos simplificados, codificação aleatória de receptores e a própria redundância da aquisição dos dados sísmicos são impostas e seus resultados comparados para regiões simplificadas e geologicamente mais complexas. A análise realizada permite observar que aproximações mais simples e pouco custosas da hessiana podem levar a resultados mais próximos da refletidade verdadeira em modelos menos complexos. Por outro lado, para as regiões com grandes contrastes de velocidade ou com iluminação limitada, os resultados reforçam a importância do tratamento da amplitude de migração com a maior quantidade de informação possível sobre a hessiana, especialmente pra que as amplitudes de refletores mais profundos estejam mais próximas da refletividade real.


Abstract

This dissertation presents a 2D reverse time migration algorithm implemented in the frequency domain. Based on the least squares formulation for migration, proposals for correcting seismic amplitudes are set by applying appropriate migration weights. The migration weights are found from different approximations for the second derivative of the least squares functional (hessian). Considerations such as infinite coverage of receivers, simplified geological models, random enconding of the receiver side Green’s function and the redundancy present in the seismic data acquisition are imposed and their results compared to simplified and geological complex regions. By the analysis implemented it is possible to observe that simpler and less costly approaches to the Hessian can lead to results closer to the true refletivity in less complex models. On the other hand, for regions with strong velocity contrasts or with limited illumination, the results reinforce the importance of treating migration amplitude with as much as possible information about the hessian, especially to the deeper reflectors, so their amplitudes are closer to the true reflectivity.

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