Deise Trevizan Pelissaro

Título

MODELAGEM CENTRÍFUGA DE FLUXOS DE DETRITOS SUBMARINOS

Orientador(es)


Márcio de Souza Soares de Almeida
Diego de Freitas Fagundes

Resumo

Este trabalho apresenta um estudo de fluxos de detritos submarinos em taludes de suave inclinação (cinco graus). As simulações foram efetuadas em uma centrífuga geotécnica de tambor (N = 40) com o objetivo de determinar o perfil de velocidades para fluxos de detritos submarinos com a ocorrência do fenômeno de aquaplanagem. Diversas alterações foram implementadas na centrífuga de tambor existente na COPPE. Citam-se a utilização de praticamente todo o seu perímetro, o uso de uma rampa rugosa curva instrumentada e adequadamente vedada, e coleta de imagens e instrumentação em 4 posições do modelo. Nas simulações de fluxos de detritos submarinos variou-se o teor de umidade da mistura, medindo-se de antemão para cada uma delas os valores de viscosidade e de tensão de escoamento. Outra variável estudada foi a pressão de lançamento das misturas dentro da centrífuga. Foram obtidos resultados de tensão total e de poropressão ao longo do tempo e de imagens de vídeo. Usou-se a técnica de velocimetria por imagem de partículas para a obtenção de perfis de velocidades. Todos estes resultados permitiram indicar os ensaios com ocorrência de aquaplanagem. Nestes casos observou-se intrusão de uma camada fina de água entre a lama escorregada e o leito do talude, evidenciada também com o perfil de velocidades medidas.

Abstract

Este trabalho apresenta um estudo de fluxos de detritos submarinos em taludes de suave inclinação (cinco graus). As simulações foram efetuadas em uma centrífuga geotécnica de tambor (N = 40) com o objetivo de determinar o perfil de velocidades para fluxos de detritos submarinos com a ocorrência do fenômeno de aquaplanagem. Diversas alterações foram implementadas na centrífuga de tambor existente na COPPE. Citam-se a utilização de praticamente todo o seu perímetro, o uso de uma rampa rugosa curva instrumentada e adequadamente vedada, e coleta de imagens e instrumentação em 4 posições do modelo. Nas simulações de fluxos de detritos submarinos variou-se o teor de umidade da mistura, medindo-se de antemão para cada uma delas os valores de viscosidade e de tensão de escoamento. Outra variável estudada foi a pressão de lançamento das misturas dentro da centrífuga. Foram obtidos resultados de tensão total e de poropressão ao longo do tempo e de imagens de vídeo. Usou-se a técnica de velocimetria por imagem de partículas para a obtenção de perfis de velocidades. Todos estes resultados permitiram indicar os ensaios com ocorrência de aquaplanagem. Nestes casos observou-se intrusão de uma camada fina de água entre a lama escorregada e o leito do talude, evidenciada também com o perfil de velocidades medidas.

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