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Glauco Aguilar Oliveira

Título

Correlação entre Pluviometria. Piezometria e Movimentos das Encostas dos Quilômetros 87 e 101 da Rodovia BR-116/RJ (RIO-TERESÓPOLIS).

 

Orientador(es)

Maurício Ehrlich
Willy Alvarenga Lacerda

 

Resumo

Neste trabalho, correlacionam-se chuvas, piezometria e movimentos de encostas em dois trechos da BR  -116/RJ.  Busca-se explicitar os mecanismos e as condições de estabilidade  da região estudada, levando em consideração  as condições locais geológico-geotécnicas e de drenagem da área. Observou-se nos dois locais que a subida do lençol apresenta-se defasada de cerca de 7 dias do pico da chuva e que intensidades inferiores a 50  mm  em 96 horas basicamente não foram sentidas pelos piezômetros. Percebeu-se, após quatro anos de monitoramento, que o período de maiores registros pluviométricos vai de novembro a abril. No km 101 as movimentações laterais foram monitoradas por inclinômetros e, como seria de esperar, ocorreram com maior velocidade e maiores deslocamentos nos períodos chuvosos. Praticamente não se observaram movimentações nos períodos de estiagem. Em linhas gerais, a direção e a profundidade dos movimentos observados mostraram-se condizentes com o perfil geológico-geotécnico encontrado no local. As sondagens geofísicas realizadas no km 101 indicaram a presença uma faixa de material menos resistivo que vai das partes superiores às camadas mais profundas, confirmando os indícios  de um paleotálus naquela região.  Os fatores de segurança das encostas estudadas são satisfatórios, mas deve-se atentar para a manutenção dos DHPs que são de grande importância para a segurança da rodovia, especialmente no km 87,3 e km 101.

 

Abstract

Rains, piezometric levels and slope displacements are correlated in two areas at BR 116/RJ highway. These studies will allow a better understanding of the mechanism that lead the slope behavior at the monitored area, considering drainage and geological -geotechnical local conditions. In both areas was observed that the water table rising occurs about seven days after the rain pick and the readings lower than 50 mm in 96 hours, basically weren’t felt by the piezometers.   It was noticed after four years of monitoring, that the period of greatest precipitation records from November to April. At the km 101, lateral movements were monitored by inclinometers and as expected, occurred faster and with larger displacements at the rainy periods and registered practically no displacements at the dry season. Anyway, the direction and depth of the observed movements are in keeping with the local geological-geotechnical profile. The geophysical tests at km 101 indicated a less resistive zone from the surface to deeper layers, confirming the evidence of a paleotálus there. Stability analysis showed that the studied slopes have satisfactory values of safety factors and should only pay attention to the proper functioning of deep drains which are of great importance for the maintenance the water table to safe levels of stability, especially in km 87,3 and km 101.

 

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