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Júlio César Chaves

Título

ESTIMATIVA DE MATRIZES DE ORIGEM-DESTINO A PARTIR DE REGISTROS DE CHAMADAS DE TELEFONIA CELULAR

Orientador(es)

Alexandre Gonçalves Evsukoff

Resumo

Este trabalho apresenta um método de representação espacial por unidades geográficas geradas pela agregação de torres de telefonia celular. Esta representação geo-espacial facilita a manipulação (cruzamento) de múltiplas “visões” de dados. Uma base de dados de telefonia móvel foi coletada durante o ano de 2014 para estimar matrizes de origem-destino por dia, de onde foram extraídos padrões de mobilidade ordinários e extraordinários. A base do censo de 2010 foi usada para correções populacionais. A inferência da região de residência dos usuários possibilitou a criação de duas matrizes comuns à área de transporte: Home-Based Others (HBO) e Non-Home Based (NHB). A mudança nos hábitos de mobilidade da população foi detectada por conta de feriados prolongados. A base da área de transportes foi usada para validações quantitativas de viagens, e os resultados se mostraram compatíveis com as estimativas oficiais. O método com fator de correção simples apresentou uma tendência a subestimar o número de viagens, principalmente para valores pequenos. Ou seja, quanto maior a quantidade de dados disponíveis sobre a região de estudo, melhores se tornam as inferências.

Abstract

This work presents a spatial method to partition geographic units given a set of cell phone towers. This geospatial method make easier to deal with multiple data layers. A cell phone call database from 2014 was used to estimate origindestination matrices by day, covering ordinary and extraordinary mobility behavior. The Census data of 2010 was used to adjust population expansion factors. The user’s residence inferring made possible the conception of two common matrices: Home-Based Others (HBO) and Non-Home Based(NHB). The population habits’ changing was detected on long holidays. The transportation database was used to validate travels counting, and the results has showed to be compatible with the official estimations. The simple population expansion factor seems to overestimate the travels counting, mainly for regions with less data, i.e., better inferences come out when more cell phone data are available for the study area.

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